No fuller clássico, de dimensões contidas, são trabalhadas peças avulsas. É formado por:
1. um par de cilindros (ver figura A, ponto 1) que avançam o tecido com forte pressão
ajustável. Na entrada do tecido existem guias e dispositivos de parada em caso de
emaranhados (fig. A, 2);
2. um par de cilindros verticais ajustáveis para encolhimento do tecido de trama e um par
de mandíbulas (fig. A, 3), que regulam a distância e, portanto, o retorno da trama;
3. uma caixa ou canal de fresagem (fig. A, 4), colocada à saída dos cilindros.
Sua parte superior, denominada “ciabatta” (fig. A, 5), pode exercer uma pressão regulável sobre o tecido
que, ao alcançá-la, é "engolida" e sofre um retorno na direção da urdidura.

Outros elementos presentes no fuller são:
1. um dispositivo de parada automática (fig. A, 2), constituído por uma barra de metal apoiada no
tecido em que percebe nós ou inchaços, neste caso esbarrando no botão de parada;
2. os pulverizadores (fig. A, 6), dispositivos próximos à entrada que borrifam uma mistura de feltragem sobre o tecido;
3. O painel de controle, localizado na frente da máquina, regula o processo de trabalho.
Com máquinas automáticas equipadas com detectores de porcentagem de retorno e parada no resultado
programada, o sensor de detecção de retorno deve ser costurado no final da laçada das peças.